segunda-feira, 28 de agosto de 2017

23 Coisas que NÃO nos contaram sobre o Capitalismo - PARTE 2


Bem vindos de volta leitores do blog Senhor Bufunfa

Após a postagem da parte 1 deste post "23 Coisas que NÃO nos contaram sobre o Capitalismo", houveram muitos comentários negativos sobre as teorias do autor. Convido a lerem essa segunda parte, mas também lerem o livro, pois lá estão todas as fundamentações e exemplos práticos. Realmente tem muita coisa chocante, que vai de encontro toda a teoria neo liberal que está em moda hoje em dia. A inteligência consiste em não ficar nos extremos, portanto absorva informações dos 2 lados antes de formar sua opinião.

Vamos nos impressionar mais? hehehehe

12 - Os governos são capazes de fazer boas escolhas
Os governos são capazes de fazer boas escolhas, às vezes escolhas espetaculares. Se olharmos em volta com a mente aberta, veremos muitos exemplos no mundo inteiro de governos que fizeram escolhas bem-sucedidas. O argumento de que as decisões do governo que afetam as empresas comerciais certamente serão inferiores às decisões tomadas pelas próprias empresas é injustificável. Ter informações mais detalhadas não garante melhores decisões; na realidade, pode ser mais difícil tomar a decisão certa quando estamos envolvidos demais com a situação. Além disso, existem maneiras pelas quais o governo pode obter melhores informações e melhorar a qualidade das suas decisões. Além do mais, decisões que são boas para empresas individuais podem não ser boas para a economia nacional como um todo. Por conseguinte, o fato de o governo escolher vencedores contrariando os sinais do mercado pode melhorar o desempenho econômico nacional, especialmente se isso for feito em estreita (porém não excessiva) colaboração com o setor privado.

13 - Tornar as pessoas ricas mais ricas não faz com que todo mundo fique rico
A ideia que acaba de ser apresentada, conhecida como “economia trickle-down”, tropeça no seu primeiro obstáculo. Apesar da dicotomia usual de “política pró-ricos que estimula o crescimento” e “política pró-pobres que reduz o crescimento”, as políticas pró-ricos têm deixado de acelerar o crescimento nas últimas três décadas. Portanto, o primeiro passo deste argumento — ou seja, a ideia de que dar um pedaço maior da torta para os ricos tornará a torta maior — não se sustenta. A segunda parte do argumento — a opinião que uma maior riqueza criada no topo com o tempo gotejará e cairá sobre os pobres — tampouco funciona. O efeito trickle-down acontece, mas em geral o seu impacto é muito pequeno se o deixarmos entregue ao mercado.
Até mesmo quando a redistribuição ascendente da renda cria mais riqueza do que seria possível de outra maneira (o que, repito, não aconteceu), não existe nenhuma garantia de que os pobres irão se beneficiar dessas rendas adicionais. A maior prosperidade no topo poderia com o tempo gotejar (trickle-down) e beneficiar os pobres, mas essa não é uma conclusão predeterminada. É claro que o trickle-down não é uma ideia completamente idiota. Não podemos avaliar o impacto da redistribuição da renda apenas em função dos seus efeitos imediatos, por mais positivos ou negativos que estes possam parecer. Quando as pessoas ricas têm mais dinheiro, elas podem usá-lo para aumentar o investimento e o crescimento, em cujo caso o efeito a longo prazo da redistribuição da renda poderá ser o crescimento no tamanho absoluto, embora não necessariamente na parcela relativa, da renda que todo mundo recebe.
O simples fato de tornarmos os ricos mais ricos não faz com que todo mundo fique mais rico. Para que dar mais para os ricos beneficie o resto da sociedade, os ricos terão que ser obrigados a fazer um investimento mais elevado e assim promover um maior crescimento por meio de políticas econômicas (p. ex., incentivos fiscais para as pessoas e corporações ricas, condicionados aos investimentos), e depois compartilhar os frutos desse crescimento por meio de um mecanismo como o estado do bem-estar social.

14 - Os executivos americanos são caros demais
Os executivos americanos são excessivamente caros em mais de um sentido. Primeiro, eles são caros demais em comparação com os seus antecessores. Em termos relativos (ou seja, como uma proporção da remuneração do trabalhador médio), os CEOs americanos de hoje recebem cerca de dez vezes mais do que os seus predecessores da década de 1960, apesar do fato de estes últimos administrarem empresas que eram muito mais bem-sucedidas, em termos relativos, do que as empresas americanas de hoje. Os executivos americanos também são caros demais em comparação com os seus  quivalentes em outros países ricos. Em termos absolutos, eles recebem, dependendo do critério que utilizarmos e do país com o qual fizermos a comparação, até vinte vezes mais do que os seus concorrentes que administram empresas igualmente grandes e bem sucedidas.
Os dirigentes americanos não apenas são caros demais como também são excessivamente protegidos no sentido que não são punidos pelo mau desempenho. E tudo isso não é, ao contrário do que muitas pessoas argumentam, puramente determinado pelas forças do mercado. A classe empresarial nos Estados Unidos obteve um tal poder econômico, político e ideológico, que tem sido capaz de manipular as forças que determinam a sua remuneração.

15 - As pessoas nos países pobres são mais empreendedoras do que as pessoas nos países ricos
As pessoas que vivem nos países pobres precisam ser empreendedoras mesmo que apenas para sobreviver. Para cada pessoa ociosa em um país em desenvolvimento, você tem duas ou três crianças engraxando sapatos e quatro ou cinco pessoas vendendo mercadorias na rua. O que torna pobres os países pobres não é a ausência de uma energia empreendedora no nível pessoal, e sim a ausência de tecnologias produtivas e organizações sociais desenvolvidas, especialmente empresas modernas. Os problemas cada vez mais evidentes do microcrédito — empréstimos bem pequenos feitos às pessoas pobres nos países em desenvolvimento com o objetivo declarado de ajudá-las a montar um negócio — mostram as limitações do empreendedorismo individual. Especialmente no último século, o empreendedorismo se tornou uma atividade coletiva, de modo que a pobreza da organização coletiva se tornou um obstáculo ainda maior ao desenvolvimento econômico, e não a mentalidade empreendedora deficiente das pessoas.

16 - Não somos inteligentes o bastante para deixar que o mercado cuide das coisas
As pessoas não sabem necessariamente o que estão fazendo, porque a nossa capacidade de compreender até mesmo questões que dizem respeito diretamente a nós é limitada — ou, como diz o jargão, temos uma “racionalidade limitada”.[55] O mundo é muito complexo e a nossa capacidade de lidar com ele é fortemente limitada. Por conseguinte, precisamos deliberadamente restringir a nossa liberdade de escolha a fim de reduzir a complexidade dos problemas que temos que enfrentar, e geralmente o fazemos. Com frequência, as regulamentações do governo funcionam, especialmente em áreas complexas como o moderno mercado financeiro, não porque o governo tenha um conhecimento superior mas porque ele restringe as escolhas e, portanto, a complexidade dos problemas em questão, reduzindo assim a possibilidade de que as coisas deem errado.

17 - Mais instrução por si só não tornará um país mais rico
Existem pouquíssimas evidências que demonstrem que um povo mais instruído acarrete uma maior prosperidade nacional. Grande parte do conhecimento adquirido na escola na realidade não é relevante para o aumento da produtividade, embora isso possibilite que as pessoas tenham uma vida mais gratificante e independente. Além disso, a concepção de que o surgimento da economia do conhecimento tenha aumentado decisivamente a importância da instrução é enganosa. Para começar, a ideia da economia do conhecimento em si é problemática, já que o conhecimento sempre foi a principal fonte de riqueza. Além disso, com a crescente desindustrialização e mecanização, as exigências de conhecimento talvez tenham até mesmo diminuído na maioria das ocupações nos países ricos. Mesmo quando se trata da instrução superior, que se presume seja mais importante na economia do conhecimento, não existe um relacionamento simples entre ela e o crescimento econômico. O que realmente importa na determinação da prosperidade nacional não é o nível de instrução das pessoas e sim a capacidade da nação de organizar pessoas em empreendimentos com uma elevada produtividade.

18 - O que é bom para a General Motors não é necessariamente bom para os Estados Unidos
Apesar da importância do setor corporativo, conceder às empresas um grau máximo de liberdade pode nem mesmo ser bom para as próprias empresas, que dirá para a economia nacional. Na realidade, nem todas as regulamentações são prejudiciais para os negócios. Às vezes, é do interesse a longo prazo do setor comercial restringir a liberdade de empresas individuais para que elas não destruam os recursos compartilhados de que todas precisam, como os recursos naturais ou a força de trabalho. As regulamentações também podem ajudar as empresas obrigando-as a fazer coisas que podem ser individualmente dispendiosas para elas a curto prazo mas que aumentam a produtividade coletiva delas a longo prazo, como oferecer treinamento aos funcionários. No final, o que importa não é a quantidade e sim a qualidade da regulamentação empresarial.

19 - Apesar da queda do comunismo, ainda estamos vivendo em economias planejadas
As economias capitalistas são em grande parte planejadas. Os governos nas economias capitalistas também praticam o planejamento, embora de uma maneira mais limitada do que no planejamento central comunista. Todos financiam uma parcela significativa do investimento em P&D e infraestrutura. A maioria deles planeja uma parte significativa da economia por meio do planejamento das atividades das empresas estatais. Muitos governos capitalistas planejam a configuração futura dos setores industriais por intermédio da política industrial setorial ou até mesmo a da economia nacional por intermédio do planejamento indicativo. O mais importante é que as modernas economias capitalistas são formadas por grandes corporações hierárquicas que planejam detalhadamente as suas atividades, até mesmo além das fronteiras nacionais. Por conseguinte, a questão não é planejar ou deixar de planejar, e sim planejar as coisas certas nos níveis adequados.

20 - A igualdade de oportunidades pode não ser justa
A igualdade de oportunidades é o ponto de partida para uma sociedade justa, mas não é suficiente. É claro que as pessoas devem ser recompensadas por um desempenho melhor, mas a questão é se elas estão efetivamente competindo sob as mesmas condições que os seus concorrentes. Se uma criança não tem um bom desempenho na escola porque está com fome e não consegue se concentrar na aula, não podemos dizer que ela não está se saindo bem por ser inerentemente menos capaz. A concorrência justa só pode ser alcançada quando a criança está bem alimentada — em casa por meio do apoio da renda familiar e na escola por intermédio de um programa de refeições gratuitas. A não ser que exista alguma igualdade no resultado (p. ex., a renda de todos os pais está acima de um certo limite mínimo, o qual possibilita que as crianças não passem fome), as oportunidades iguais (p. ex., a instrução gratuita) não são realmente significativas.

21 - O governo poderoso torna as pessoas mais abertas à mudança
Um estado do bem-estar social bem planejado pode na realidade encorajar as pessoas a correr riscos com o seu emprego e ser mais, e não menos, abertas às mudanças. Essa é uma das razões pelas quais existe na Europa uma demanda menor de proteção comercial do que nos Estados Unidos. Os europeus sabem que, mesmo que as suas indústrias fechem devido à concorrência estrangeira, eles serão capazes de proteger o seu padrão de vida (por meio dos benefícios do auxílio-desemprego) e receber um treinamento para outra função (com subsídios do governo), ao passo que os americanos sabem que a perda do emprego pode significar uma enorme queda no seu padrão de vida, podendo até mesmo representar o fim da sua vida produtiva. É por esse motivo que os países europeus com os maiores estados do bem-estar social, como a Suécia, a Noruega e a Finlândia, conseguiram crescer mais rápido do que os Estados Unidos (ou com a mesma rapidez), até mesmo durante a “Renascença Americana” pós-1990.

22 - Os mercados financeiros precisam se tornar menos, e não mais, eficientes
O problema dos mercados financeiros atuais é que eles são eficientes demais. Com as recentes “inovações” financeiras que produziram um número enorme de novos instrumentos financeiros, o setor financeiro tornou-se mais eficiente em gerar lucros para si mesmo a curto prazo. Entretanto, como foi visto na crise global de 2008, esses novos ativos financeiros tornaram a economia como um todo, bem como o próprio sistema financeiro, muito mais instável. Além disso, considerando-se a liquidez dos seus ativos, os detentores dos ativos financeiros reagem com uma rapidez excessiva à mudança, o que torna difícil para as empresas do setor real manter o “capital paciente” de que elas precisam para se desenvolver a longo prazo. A defasagem da velocidade entre o setor financeiro e o setor real precisa ser reduzida, o que significa que é necessário tornar o mercado financeiro deliberadamente menos eficiente.

23 - Uma boa política econômica não requer bons economistas
A execução de boas políticas econômicas não requer bons economistas. Os burocratas econômicos que têm tido mais êxito não são em geral economistas. Durante os seus anos “milagrosos”, as políticas econômicas do Japão e (em menor grau) da Coreia foram dirigidas por advogados. Em Taiwan e na China, as políticas econômicas têm sido conduzidas por engenheiros. Isso demonstra que o sucesso econômico não necessita de pessoas bem treinadas em economia — especialmente se for do tipo do livre mercado. Aliás, durante as três últimas décadas, a crescente influência da economia do livre mercado resultou em um desempenho econômico mais ineficiente no mundo inteiro — um crescimento econômico mais baixo, uma maior instabilidade econômica, uma maior desigualdade, que finalmente culminaram no desastre da crise financeira de 2008. Na medida em que precisamos da economia, precisamos de vários tipos de economia diferentes da economia do livre mercado.

Conclusão:

Isso aí meus amigos! Se ficaram de cabelo em pé como eu, já era de imaginar!
O autor é muito competente em nos deixar indignados a primeira vista com essas afirmações.

Abraços e até a próxima

8 comentários:

  1. Não me impressionou em nada pois já li muitos textos com esse viés e este autor é bastante mentiroso e falacioso. Tem coisas no texto que o autor desconhece completamente do que fala.

    Cara esse livro é uma bosta e só diz bobagem. Se quiser te recomendo alguns.

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    1. Kkkkkk. Calma lá amigo. Não leve para o lado pessoal. O cara não é um menriroso, só que o mundo é enorme e é normal pessoas terem pontos de vistas diferentes. Me indica os livros sim, gosto bastante de ler pontos de vista diferentes de vários assuntos. Abraços.

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    2. Vou citar dois que não são muito pesados nem chatos e seguem mais ou menos a linha do que você descreveu: Free to Choose do Friedman (tem os episódios da série no youtube) e A Era da Turbulência do Greenspan.
      Também tem Lanterna de Popa do gênio brasileiro Roberto Campos mas é só so gostar dos anteriores.

      Esse autor do seu livro é burro ou omite muita coisa que não são questão de ponto de vista. Uma rápida visita aos dados do Heritage desmistificam algumas afirmações dele, e esse negócio de neo-liberalismo e o modo como ele escreve cheio de espantalhos me deu asco.

      Os livros do Mises e Economia em uma única Lição também são excelentes.

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    3. Obrigado pelas indicações. Creio que antes de qq coisa, vale a pena ter acesso a todo conteúdo para ter uma opinião mais abrangente.

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  2. Olá SB,

    Eu não concordo com a maioria que esse autor descreveu. Principalmente nessa da educação. Ele só pode estar de brincadeira. O item 21 é uma mentira. Equívoco total. Cheira comunismo e dependência do governo.

    Abraços.

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    1. Olá Cowboy! Obrigado por visitar meu blog.
      Nem eu mesmo concordo com algumas coisas, mas acho sempre interessante ler pontos de vista contrários ao que pensamos. Se puder extrair 10% de coisa boa e nova, já vale a pena. Geralmente essas idéias não encontramos em nossa linha de raciocínio político padrão.
      Em relação à essas 23 afirmações, realmente são bastante fortes. Eu também ficava muito cético se após elas, seria possível justificar de alguma forma esses "absurdos". Ao dar uma chance e ler o livro (que muitos não fariam por julgarem estaremos certos no seu ponto de vista), identifiquei muita coisa válida, e outras não. Achei interessante trazer um conteúdo diferente ao que massivamente é comentado aqui como senso comum.

      Abraços!

      PS: Não sou PETISTA hehehehehe

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  3. Sou obrigado a concordar com os colegas que no ponto 21 esse autor tentou tirar leite de pedra. Afinal, se todas as indústrias fecharem, como o Estado vai continuar sobrevivendo pra conceder subsídios? O dinheiro que o Estado investe no bem-estar social vem do vento? Bem-estar social é alcançado com dinheiro que advém de onde?

    De todos esses pontos que o autor versou, acho que o único que dá pra concordar é a questão do livre mercado. Livre mercado não existe e sempre será uma utopia, assim como o comunismo.

    A crise do subprime só ocorreu porque o governo perdeu o controle das estimativas de risco dos diversos dispositivos financeiros que apareceram e acabou confiando demais nas instituições e no mercado.

    Esse trecho de um depoimento de George Soros ilustra bem a questão: "O sistema foi tão bem sucedido que as pessoas passaram a acreditar naquilo que o então presidente Reagan chamava de "a mágica dos livres-mercados" e que eu chamo de fundamentalismo de livre mercado. Os fundamentalistas de livre mercado acreditam que os mercados tendem a um equilíbrio natural e que os interesses de uma sociedade serão alcançados se cada indivíduo puder buscar livremente seus próprios interesses. Essa é uma concepção obviamente errônea porque foi a intervenção nos mercados, não a ação livre dos mercados, que evitou que os sistemas financeiros entrassem em colapso. Não obstante, o fundamentalismo de livre mercado emergiu como a ideologia econômica dominante na década de 1980, quando os mercados financeiros começaram a ser globalizados, e os Estados Unidos passaram a ter um déficit em conta-corrente".

    Inclusive a crise de 29 só foi tão ruim porque o governo ainda era muito despreparado pra lidar com esse tipo de cisne negro.

    O livre mercado é maravilhoso até chegar uma crise. Aí, pasmem, todo mundo pede ajuda ao governo e os "terríveis" depósitos compulsórios servem pra alguma coisa.

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    1. Olá Wannabe! Obrigado por passar aqui no blog do Bufunfa!
      O item 21 é mais abrangente do que pode parecer, e o significado que ele dá a essa questão é diferente do que a maioria interpreta com essa afirmação. O autor aqui não defende a estatização ou um controle tal que as empresas devam ser sugadas ao máximo para garantir somente o bem estar social. Em um dos tópicos deste 21, ele dá como exemplo os países escandinavos que são referência no que diz respeito à bem estar social no que se refere à amparo e recolocação no mercado de trabalho, em comparação com os USA que quase não possuem estas atribuições ao estado. Como consequencia, o dinamismo nos países escandinavos é maior, pois qualquer fracasso profissional ou empresarial é compartilhado pelo governo que os possibilita uma segunda chance. nos USA o cara que perde o emprego ou vai à falência tá f&%. Foi comum ver pessoas sendo despejadas e ir morar na rua com a crise do subprime. Quando as pessoas se sentem mais seguradas, tendem a arriscar e inovar mais.

      Esse é um dos argumentos. Recomendo ler o livro para entender mais claramente os pontos, não necessariamente concordar com eles.

      Abraços!

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