Balanço Anual - 2017 (A hora da verdade)

Que rufem os tambores! O balanço mais importante do blog do Senhor Bufunfa chegou!

Em agosto de 2017 eu comecei o blog, mas desde 2014 venho planilhando minhas finanças e gerando aqueles gráficos legais! Além do fechamento de 2017, vamos compará-lo aos anos anteriores. Agora chegou a hora da verdade!

Como não gosto de enrolação, vamos logo ao gráfico principal, que é aquele que mostra a evolução do patrimônio:

Em 2014 haviam dívidas a serem pagas, por esse motivo a linha pontilhada do total do patrimônio está abaixo do topo das colunas empilhadas dos ativos

Repararam o grande avanço entre os anos de 2016 e 2017? Excelente não é? Que felicidade.
No próximo gráfico vamos entender o que compõe o crescimento patrimonial ano a ano:

Vejam que grande parte do crescimento em 2017 em relação a 2016 foi a conhecida taxa de poupança (RECEITAS X DESPESAS), porém a grande turbinada veio do RESULTADO BENS, que nada mais é do que ganho financeiro com valorização ou lucro na venda de bens. Existe um post mais detalhado sobre isso aqui.


Agora podemos ver no próximo gráfico que as receitas aumentaram bem em relação à 2016:

Os valores de 2014 correspondem a apenas os meses de set, out, nov e dez

Os gastos também foram menores, isso é bom! Mas também temos que considerar que 2016 foi atípico pois tive vários gastos com meu casamento. Mesmo ganhando mais em 2017, a poupança foi menor do que em 2015 por exemplo. Motivo: Vida de casado x Vida de solteiro. Veja aqui.

Quais foram os gastos em 2017? Vamos ver a média mensal de gastos por categoria e a taxa de poupança:

Podemos ver que o superávit mensal ficou em 1.263,20. Isso representa uma taxa de poupança de 26% em 2017

Veja no próximo gráfico que desacelerei um pouco em 2016 com as metas para retomar só em 2017. Vejam que quase zerei minha liquidez atingindo apenas 3,8% do PMS em 2016!

PI> Patrimônio Indicado para Idade / MPS> Patrimônio Mínimo para Sobrevivênvia / PNIF> Patrimônio Necessário para Independência Financeira

Investimentos. Chegou a sua vez!

Essa é a composição da carteira a cada fechamento de ano. Em 2016 eu praticamente zerei a carteira devido aos gastos com casamento e compra do meu imóvel que hoje já está quitado. Uma mudança radical foi alocar principalmente em renda fixa neste recomeço em 2017. Vejam que a carteira em 2015 era até quem bem equilibrada segundo o consenso comum, porém após algumas reflexões verifiquei que minha margem de segurança era insuficiente. Adotei uma estratégia diferente de alocação e metas que divulguei aqui. Alguns motivos da maior reserva de emergência também geraram alguma polêmica e foram explicados aqui.

Essas foram as rentabilidades a cada ano. Como nesses anos o máximo em carteira orbitou em 10 mil, fica fácil entender o motivo das excelentes rentabilidades. Tenho hábito de fazer vários negócios simples e rápidos de compra e venda de itens em geral e coloco isso em minha carteira como investimentos. Devido ao baixíssimo tempo despendido para obter esses lucros posso considerá-los sim como renda passiva. Dá muito menos trabalho do que cobrar aluguel por exemplo que também é considerado como renda passiva.

A linha roxa representa o crescimento ou decréscimo da carteira. Isso engloba o total dos aportes, retiradas, lucros e prejuízos. Mais uma vez demonstrado que tive que me desfazer de praticamente 80% da carteira em 2016, porém em 2017 consegui recuperar bem.



Para mais detalhes quanto à movimentação dos investimentos, veja tabela abaixo:

Esta tabela tem duas partes: Investimentos e Resultado Investimentos.
A primeira contabiliza os aportes (valores negativos) e as retiradas (valores positivos). Parece que os sinais estão invertidos não é? Estão assim propositalmente pois adoto o conceito contábil de débito e crédito. Todo valor investido está com terceiros, portanto eles estão em débito comigo.
Total de aportes em 2017 representam uma média de 872,10 por mês. Há de se considerar que os aportes começaram praticamente em julho, pois antes disso o esforço era todo para quitar o imóvel. Isso posto, espero que em 2018 o valor seja bem maior!

A segunda tabela representa os lucros/valorizações (valores positivos) ou prejuízos (valores negativos). Renda passiva de 2017 foi 2.044,97, ou seja, nada mal. Um ponto a melhorar são os negócios de compra e venda (DIVERSOS) que foram bem abaixo de 2016.

Agora lhes apresento uma tabela que segue a mesma linha de raciocínio, porém vamos tratar dos bens móveis:

Vejam que até 2016 só obtive desvalorização de bens devido ao carro. A partir do fim de 2015 comecei a aportar no pagamento da casa e em 2017 tive uma bela valorização de quase 20 mil.


Para finalizar, seguindo o mesmo procedimento dos balanços mensais, divulgo a tabelona do balanço patrimonial:

Conclusão:

Estou bem contente com meu acompanhamento mês a mês e feliz pelos resultados obtidos. Aquele trabalho iniciado em 2014 rendeu bons frutos e ainda continuará rendendo. Acredito que o equilíbrio que tanto busco está sendo atingido e logo poderei diversificar ainda mais minha carteira.

Até o momento eu acompanhei minhas metas financeiras, mas começo a ver necessidade de acompanhar de formas mais abrangentes minha qualidade de vida. Algumas dessas metas eu compartilhei com vocês em As metas de 2018 do Bufunfa. A cada fechamento de mês vou atualizá-los brevemente pois sei que o foco do blog e comunidade é o aspecto financeiro.

Para semana que vem pretendo divulgar a planilha de acompanhamento que estou elaborando e trocar algumas ideias com os leitores sobre a mesma.

Obrigado pela atenção para quem chegou até aqui.

Abraços do Senhor Bufunfa!

IMPORTANTE: Este post não é uma indicação de investimento ou algum tipo de análise financeira. Não faço esse serviço e não tenho qualificação para fazê-lo. Sou apenas um investidor amador que gosta de compartilhar as decisões pessoais.